domingo, 16 de setembro de 2007

"'Não sei exatamente em que dado momento se deu o amadurecimento que me despertou determinados sentimentos. O que sei e assim prefiro continuar acreditando é que minha vida divide-se entre antes e depois de minha primeira paixão. Entre a minha infância e eu mulher capaz de sentir as alegrias e angústias pertinentes a este sentimento tão envolvente. Desde então sinto o que é viver e acredito plenamente que a vida é e sempre será um cano de escape para o amor. O amor a tudo que nos envolve é o que nos mantém acesos e nos dá força para reacender essa chama que às vezes insiste em se apagar com as adversidades. A desilusão, a decepção e a frustração são sentimentos pertinentes a todos aqueles que assim como eu, acreditam no amor em suas diversas variáveis. Ama-se pessoas, objetos, dinheiro, deuses, sentimentos, emoções. Descrever o amor é como discutir religião ou futebol em mesa de bar, ou seja, totalmente inútil. Para mim é aquilo que nos prende por uma força maior a qualquer coisa que seja, fazendo com que nossos sentidos obedeçam ou desobedeçam aquilo que nossa razão reconhece dentro de nosso eu mais intimo. O amor é aquilo que nos faz sentir, nos mantendo vivos. E ainda assim, eu não tenho certeza disso.'"